Respira, inspira e não pira…

Nem sei bem por onde começar…

Têm sido tantas emoções, tantos desafios, tanto de tanto, que por vezes fica difícil prosseguir, fica difícil encontrar o motivo para a continuidade de toda esta experiência.

As ultimas semanas têm sido uma loucura, nunca tive tanto meeting em toda a minha vida, nem tive que empacotar e desempacotar, os meus pertences tantas vezes.

2 Horas é o que separa o meu projecto do dos meus colegas, e sempre que há algo importante a tratar, cabe-nos a nós, a mim e à minha colega fazer-nos à estrada, se é que se pode chamar de alguns caminhos por aqui de estradas 🙂 .

Mas bem deixe mo-nos de rodeios, eu não quis dizer-vos nada até agora para não vos alarmar. Até porque na realidade ainda não presenciámos nada que nos levasse a esse ponto, mas o que é certo é que no ultimo mês têm havido pequenos desacatos e inclusive algumas mortes, por alegados bloodsuckers. E perguntam vocês o que são bloodsuckers????, pois bem segundo as comunidades, são pessoas que vêm durante a noite tirar-lhes o sangue, e como prevenção antes que algo lhes aconteça, a melhor opção é matar todo e qualquer suspeito de o ser :/ ( tudo não passa de uma lenda antiga, que desta vez passou de conto à realidade).

Toda esta situação levou algumas organizações a sair do sul e a mover-se para o norte, nós mesmos passamos por essa transição.

Toda esta situação têm levado a que as nossas escolas estejam em standby. E que nos leve a andar um pouco perdidos por aqui.

E como se isto não fosse suficiente, também temos tido alguns problemas de honestidade com a pessoa que nos leva às comunidades, e que por sua vez, nos serve de tradutor.

Desde o primeiro dia que sentimos que não podíamos confiar totalmente nele, o que desde o inicio tornou esta experiência ainda mais desafiante, estado de alerta constante, sempre de orelha em pé, sempre a conferir todos os preços, questionando aqui e ali, num sitio que nos é novo, numa língua completamente desconhecida, numa realidade impossível de igualar a tudo aquilo que conhecemos.

Mas até ao momento temos continuado com a garra que nos trouxe até aqui, com o desejo de fazer o melhor que possamos por estes lados, prova são os vídeos e fotos que temos partilhado.

Contudo como devem imaginar, todos estes desafios têm-nos feito questionar, o porquê de aqui estarmos, se a forma que o estamos a fazer é a correta …

Quanto mais vejo mais me dou conta que tudo o que passei na vida não foi nada, como posso eu reclamar do que quer que seja, quando depois vejo diariamente pessoas que nada têm, onde mais um dia de vida, depende dos baldes de água que têm que carregar, da lenha que têm que apanhar, da comida que têm que racionar, da chuva que se avizinha e que tornará este período ainda mais desafiante, porque não há o que colher, mas apenas o que plantar.

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Bem tudo isto para vos dizer que estamos em risco de mudar de projecto, e juntar-nos ao dos nossos colegas, de todas formas faremos de tudo para terminar as escolas que começamos, apenas não sabemos quanto tempo isso levará…

Obrigada por todo o suporte e apoio até agora.

Família e amigos estou morrendo de saudades vossas, e do nosso paraíso chamado portugal, onde não há bloodsuckers que tiram sangue, mosquitos que nos enfermam, aranhas que deitam “ácido” e cobras que matam … 🙂

 

 

 

13 de Outubro de 2017….

Fez ontem um ano que embarquei nesta aventura, e 100 anos da ultima aparição de fátima, terá isto alguma ligação 😛 talvez tenha porque este foi um ano daqueles…

Foi um ano que me desconstruiu para me voltar a reconstruir, peça a peça, toda uma obra de arte, sem espaço para cópias, rascunhos, ou pinceladas assim assim, este creio eu, foi o ano em que me permiti ser mais eu, com tudo o que isso tem de bom e de menos bom, , sem máscaras,  meias culpas, inteira apesar de por vezes desfeita.

Hoje em dia vejo-me fazer coisas que nunca me passariam pela cabeça, como por exemplo lavar sacos de plástico…lembro-me de a minha avó fazer exactamente o mesmo, e eu dizia-lhe:

                      – mas para que estás a fazer isso, se sempre que vais às compras dão-te outros, deita esses fora.

Nesses tempos estava  longe de imaginar que um dia seria eu, a que estaria deste lado a fazer exactamente a mesma coisa…se agora aqui estivesses de certeza que me dirias….

                             -ah afinal a menina também lava sacos de plástico???

O mesmo diria o meu pai se me visse a comer alhos pela manhã, ou a guardar tudo o que apanho, não vá isto servir para isto ou para aquilo…sem dúvida que da pessoa que mais me lembro é dele…aquele que eu tantas vezes questionei, que fui tantas vezes contra por não concordar com as suas escolhas, hoje em dia, por diversas vezes sou uma cópia dos seus actos, das suas escolhas… acho que estamos quites, que dizes?

Hoje em dia sei que nada se desperdiça que tudo é aproveitado, que tudo se transforma.

Aprendi tanto neste ultimo ano, superei-me mil e uma vezes, cai e levantei-me vezes sem conta, apesar de algumas das vezes o desejo ter sido o de ficar no chão, o de já chega, i give up, im done…

Mas como sempre e sem saber bem ao certo a vida deu sempre o seu jeito, a sua força, o seu empurrão, colocou sempre as pessoas certas no meu caminho, foram inúmeras as vezes que quis desistir, mas parece que nesta viagem não havia espaço para recuos, o caminho desta vez tinha apenas uma opção uma direcção, por mais tentativas de fuga que fui fazendo, a vida nunca mo permitiu… este ticket apenas tinha um destino, um desembarque…África.

Acho que é desta que o livro sai… 🙂

Mas enquanto sai e não sai, gostaria de adiantar-me já nos agradecimentos.

Obrigada Mãe, obrigada à D. Rosa senhora minha mãe, por toda a entrega que tem dado a este projecto…não foi fácil trazê-la para o lado de cá, por diversas vezes me questionou, mas o que estás tu a fazer da tua vida, quando terás uma vida como a dos outros ( espero que seja desta que aceites, que esta tua filha não é como todos os outros 😛 )

Obrigada por estares ai desse lado, obrigada pelo orgulho que sentes e transmites, obrigado por te alimentares também tu das minhas conquistas, essse sempre foi o meu maior desejo, o meu maior sonho, que um dia sintas orgulho desta tua filha, rebelde, respondona, que decidiu seguir os seus sonhos, a sua forma de vida, contra tudo o que seria o normal…

Normal é ser feliz, , isso sim é o socialmente aceite, isso sim é seguir os padrões, a corrente, a vida.

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How i end up in Malawi…

Fará amanhã um mês que aterrei  no warm heart of Africa.

Antes de cá chegar pouco ou nada sabia sobre este país, sabia sim que era o 3º país mais pobre do mundo e por sua vez o mais pobre de África ( pelo menos segundo as estatísticas) . Sabia também que os índices de malária eram dos mais elevados, algo que me tirou o sono por diversas vezes ( mas já passou 🙂 ).

No dia em que soube quais as opções dos projectos, estava a caminho de Portugal, lembro-me de estar no aeroporto e enviar uma mensagem à minha professora a perguntar-lhe, em qual dos projectos ela me identificava mais, uma vez que ela tinha mais experiência e também me conhecia um pouco.

Lembro-me de ao ver os paises e os projectos aquele que me bateu logo foi o malawi, pre-escolas, não havia erro…e quando ela me responde como sua  primeira opção  Malawi, e a segunda opção o Botswana num projecto chamado HOPE ( isto num total de 4 ou 5 países já não sei ao certo, mais coisa menos coisa), pensei está feito é mesmo esse o caminho.

Quando voltei de Portugal, já com a equipa toda reunida, chegou a altura de fazer os grupos e escolher os projectos, e curiosamente, havia também outros dois membros da minha team que sentiram o mesmo “chamamento”.  E assim foi, finalizadas as contas, os quatro viríamos para o Malawi.

Passado para ai um mês, ou algo de termos tomado a decisição lembro-e de ter um insight, ou melhor um MAKTUB 🙂 .

Pois bem na escola onde estávamos cada edificio têm um nome, há a chinese embassy, o Moçambique, o malawi, e outros dois que de momento não estão a ser usados, por isso não me lembro o nome.

Ora onde raio estava aqui a je e os seus compichas a viver desde que puseram o pézinho naquela escola…nada mais nada menos do que no célebre edifício do Malawi 😀 ( eu sei seu sei, a pirada dos sinais está de volta, any way  i love it 😛 )

Mas há mais, pois pelos vistos não sou a unica pirada dos sinais…

Num dias ou meses subsequentes, não sei ao certo um dos meus compichas, chegou ao pé de mim e disse-me, Ana chega lá aqui… e olha:

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E eu –  ok, é o cartaz da nossa sala de aula que fizemos no dia em que nos tornámos DI’S eeeeeee?????

E ele:  – se juntar-mos nós os quatros a intersecção dá Malawi,

E eu: – estás a brincar, o que é que estás para ai a falar que não estou a perceber nada, bateste com a cabeça 😛

E ele: – OLHA…

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Afinal não sou a única pirada do sinais 🙂 , quis a vida pelas mais variadas razões, que dos 7 elementos constituintes da nossa equipa, apenas 4 chegassem à meta final, e curiosamente esses mesmos quatro estariam destinados desde a primeira instância ao warm heart of África 🙂

Só para finalizar e deixar aqui a cerejinha no topo do bolo…vocês sabem como se escreve a palavra criança, aqui no malawi, em chichewa que é a sua lingua oficial, nada mais nada menos que o nome aqui da minha pessoa.

 

ANA =(tradução)= Crianças

E com esta me despeço…para aqueles que nos estão a acompanhar e estão interessados a ajudar-nos no nosso projecto…aqui fica mais uma vez todas as informações:

IBAN PT50 0035 0807 00027721300 69

BIC SWIFT CGDIPTPL

 

Morada para envio de material: Ana Isabel Campos Miguel/DAPP in Malawi/

Plot no BE 314 / Salmin Armour road / Ginnery Corner / Blantyre/ Malawi

Tel: (265) 881 589 708 Cedric

 

 

Um bem haja e boas noites, alinhadissímos :*

 

 

 

 

 

 

 

O Propósito…

O que faz uma pessoa de um momento para o outro deixar tudo para trás, vender o pouco que tem e partir numa viagem, sem planos, sem rota, sem objectivos???

O que faz uma pessoa andar entre altos e baixos, recusando-se a encaixar numa sociedade dita normal?

O que faz uma pessoa seguir em frente, confiando em algo que ela própria não sabe o que é?

À coisa de uma semana, uma das meninas do Kids club, onde trabalhei, ligou-me, a dizer que tinha saudades minhas, que a senhora que estava lá agora, não era como eu, que a senhora que está lá agora não fazia as mesmas coisas que eu (como devem imaginar fiquei de coração cheio e lagrimita no olho)… bateu umas saudades dos meus meninos.

À coisa de 3 anos, quando estava no Cambodja, eu e a minha companheira de viagem, decidimos ir comprar alguns brinquedos e levá-los a uma escola. Depois de cerca de 1 hora de tuk tuk, num Cambodja, mais rural, mais distante, mais pobre encontramos a tal escola. Mas antes da encontrarmos,tivemos que sair do tuk tuk, pois a estrada não era muito boa, e corriamos o risco de emborcar :P.

Era uma estrada de terra batida, com casas de madeira de um lado e do outro…lembro-me de ver um miúdo a chamar-me, parei e dei-lhe a mão, lembro-me de ficar muito emocionada e tocada, pois nunca tinha viste um menino tão pobre, tão sujo, com os dentes todos estragados.

Estou neste momento no Malawi, a fazer um voluntariado em pre-escolas, para crianças dos 3 aos 5 anos, e apesar de ser um país pobre acho que ainda não vi nenhuma criança como aquela.

No entando vi outra, mas com outra história, e neste caso não uma história de pobreza, mas sim de aprisionamento.

À uma semana atrás visitei o campo de refugiados do Malawi, e lá conheci uma família, não de sangue, mas de coração. Uma família luminosa, unida, companheira, humilde, e com uma paz, e serenidade louvável.

Á uma semana atrás essa mesma família abriu as portas da sua casa, e como se da realeza nos tratássemos,  serviu-nos a sua melhor comida, com popa e circunstância, e com o coração cheio de alegria, cantaram para nós, músicas que contam uma história, as suas histórias, de alguém que teve que abandonar tudo, por mais um dia de vida.

Á uma semana atrás essas mesmas pessoas mostravam uma serenidade e paz desconcertantes, tendo em conta a situação em que se encontram, no entanto no meio daquelas pessoas havia uma menina, tímida, com uma voz gigantesca, no entando carregada de dor, de raiva, de frustração…quem não a teria?!?!?

Enquanto lá estive chorei, creio que chorei as suas dores, creio que chorei as suas injustiças, o seu aprisionamento, enquanto ali estive a única coisa que queria dizer-lhes, era desculpa, desculpa pela humanidade que temos, desculpa por lhes terem roubado a vida, por lhes terem roubado a liberdade.

A vida sabe o que faz, e aos poucos vai-se revelando, de uma coisa tenho a certeza o meu propósito será com os meus meninos…neste momento neste lado do mundo, no futuro quem sabe.

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Flower of life, we are all together on this ❤

Eu e a minha team mate vamos esta semana comprar material para a construção de 2 escolas, se quiseres também te podes juntar a esta causa, e fazer parte deste propósito…

 

IBAN PT50 0035 0807 00027721300 69

BIC SWIFT CGDIPTPL

 

Morada para envio de material: Ana Isabel Campos Miguel/DAPP in Malawi/

Plot no BE 314 / Salmin Armour road / Ginnery Corner / Blantyre/ Malawi

Tel: (265) 881 589 708 Cedric

 

 

 

 

Education…

 

EDUCAÇÃO…fala-se tanto sobre educação, mas acho que poucos a saberão definir tão bem como os dois seguintes testemunhos, tirem um pouco do vosso tempo, e ouçam, mas além de ouvirem, principalmente sintam:

Minuto 6:29 “eu sou uma sobrevivente pela educação”

Minuto 4:01 “Se não fosse pelas escolas não haveria nada…(…) ”

 

Estava longe de imaginar que um dia o meu caminho passaria por aqui, estava longe de imaginar que um dia faria o que estou a fazer.

Estou neste momento no Malawi, num projecto de voluntariado, que tem como finalidade melhorar as condições do ensino nas pré-escolas.

No Malawi as pre-escolas não têm qualquer apoio do estado, contudo isso não fez com que as comunidades baixassem os braços…eles decidiram construir as suas próprias escolas, eles decidiram seleccionar os seus próprios professores,  pessoas da comunidade que trabalham de forma voluntária,   sempre ouvi dizer…faz mais quem quer do que quem pode…

Levo duas semanas caminhando, numa média de 15 km diários (minimo), subindo colina descendo colina, comendo pó :P,  passando por pequenos ribeiros, saltando de pedra em pedra, desafiando pequenos desfiladeiro,  de baixo de um sol por vezes abrasador…

Quando escolhi este projecto, disseram-me que o objectivo seria dar formações aos professores, de forma a melhorar a qualidade da educação, o que eles se esqueceram de me dizer, foi que antes de melhorar a qualidade da educação, teria antes que melhorar a qualidade dos espaços.

 

Já fizemos o levantamento de 23 escolas, num total de 53.

As aulas são dadas em igrejas, em pátios, de baixo de árvores, em casa de alguns dos professores, e com sorte em algumas “salas de aula”…

Depois de muito reflectirmos eu e a minha colega decidimos que tinhamos que fazer algo, não dava para deixar as coisas assim, queremos dar-lhes a oportunidade de ter um espaço melhor, queremos dar-lhes a esperança, o acreditar num futuro melhor, queremos que sonhem alto, queremos que acreditem que não importa de onde vêm mas sim para onde vão…

Como tal gostaríamos de vos pedir que caso sentissem, se unissem ao nosso projecto, nem que seja partilhando a nossa história, partilhando o nosso sonho.

Estamos a aceitar todas as formas de ajuda, bens materiais, material escolar, legos, brinquedos, jogos, bolas, cordas para saltar à corda, puzzles, livros de história ( em inglês) tudo aquilo que vocês sentirem entre as idades dos 3 aos 5 anos. Não sei qual será o valor do envio, mas creio que se juntarem umas quantas pessoas, será um valor simbólico. (acabo de averiguar que é uma pequena fortuna :/ talvez não seja a melhor opção, depende de vocês)

Ana Isabel Campos Miguel

DAPP in Malawi

Plot no BE 314

Salmin Armour road

Ginnery Corner

Blantyre

Malawi

Tel: (265) 881 589 708 Cedric

E para quem o sentir também aceitamos doações monetárias…pois já temos planeado construir 3 escolas, eu sei que muitos de vocês têm como sonho viver uma experiência destas, podem não a viver na primeira pessoa, mas através de nós, têm a oportunidade de também deixar a vossa marca.

Lets do it this together??

IBAN PT50 0035 0807 00027721300 69

BIC SWIFT CGDIPTPL

Para as pessoas que nos ajudarem, vamos escrever os vossos nomes nas paredes das escolas, faram para sempre parte desta história ❤

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Maktub – (estava escrito)

Á dois anos atrás quando tatuei o mundo no meu pulso, fiz um compromisso para comigo mesma, um dia pisarás todos estes pedaços de terra, um dia terás histórias, aventuras, aprendizagens dos quatro cantos do mundo…

Na altura que andei pelo sudoeste asiático, sem qualquer plano, sem qualquer propósito, apenas o puro e simplesmente facto de viver o momento, tendo como único guia a minha intuição, lembro-me de querer algo mais, eu não queria apenas passar pelos sítios, isso para mim sabia-me a pouco, eu queria envolver-me nos sítios, eu queria pertencer áquela gente, eu queria ser e actuar como um deles, um nativo, um filho nascido e criado naquele solo, naquela terra.

Quando voltei a Portugal, com a carteira vazia 🙂 a questão era, como posso eu continuar a conhecer o mundo, como posso eu fazer-me pertencer aqui e acolá, eu não quero ser turista eu quero ser gente da mesma gente, eu quero ir e deixar a minha marca, eu quero ir e trazer a sua marca.

Nessa mesma altura lembro-me de ver um post sobre o CICD-volunteerinafrica, (voluntariado em África ou na India, join us) e pensei, é isto mesmo, desta forma tenho a possibilidade de viajar, tenho a possibilidade de aprender, a possibilidade de ensinar, a possibilidade de crescer, a oportunidade de ajudar e de fazer algo com propósito, e também a oportunidade de mostrar aqueles que me questionaram mil e uma vezes, que no fundo somos todos iguais, estejamos nós onde estiver-mos, todos temos sonhos, todos temos ambições, todos temos sentimentos, laços, famílias,  emoções…há mais coisas que nos juntam do que aquelas que nos separam.

Mas para mal dos meus pecados, naquela altura não tinha qualquer tusto tinha aterrado à cerca de 1 mês atrás em Portugal completamente depenada :/

Como tal ficaria difícil embarcar numa nova aventura sem à partida ter uma pequena almofada financeira que fosse.

Bem isto passou-se, arranjei trabalho com os meus meninos ( que eu amei amei amei) 🙂 voltei a embarcar nas minhas aventuras, mas desta vez mais perto de casinha, voltei a trabalhar com os meus meninos, e passado 1 ano e meio do primeiro contacto com o CICD, ele volta a surgir na minha vida…(mas na altura não assimilei)

Uma amiga minha tinha visitado a escola e partilhou o site no facebook, e desde logo chamou-me a atenção, e entrei em contacto com ela, para saber mais pormenores…e pensei é isto mesmo, esta vai ser a minha próxima aventura.

Quando já me encontrava em terras da sua majestade, preparada para a primeira etapa, um dia lembro-me de olhar para o símbolo da escola e de me fazer recordar algo, era como se me fosse familiar…mas deixei passar, até que um dia pensei não, eu conheço este símbolo, já o vi antes, e decido fazer uma pesquisa em email’s antigos e puff, esta era a escola que eu tinha entrado em contacto à 1 ano e meio atrás.

 

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No fim de contas isto já estava escrito, tinha que acontecer, a minha história teria que passar por aqui, sim ou sim…

Pensando eu que ia escrever sobre outra coisa, e eis-me eu aqui a ser guiada, like the way i like

Em 2015 tive o primeiro contacto, em 2016 dei o passo, e em 2017 materializou-se, im in my way

Bem acho que fico por aqui…

Love from here to there :*

 

Leave me in peace not in pieces…

Thats it…Africa here i am 🙂

Yesterday when i was going around i saw this sentence…

“LEAVE ME IN PEACE NOT IN PIECES”

Deixa-me em paz não em peças…

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Terá sido provavelmente por esta altura, à um ano atrás que descobri o CICD-volunterinafrica, o meu contrato de trabalho terminaria em Setembro, e vinha sendo altura de planear o seguinte passo.

Na altura lembro-me de me fazer muita confusão, pois alinhar neste projecto, implicaria comprometer-me por um período de 1 ano e meio, sem qualquer valor monetário envolvido. Deu-me algum medo, algumas noites sem dormir, mas o que me afligia mais além do facto de não ter capacidade monetária para o suportar,  era mais o factor tempo, o tempo sempre me fez muita confusão, o comprometer-me com algo, o delegar a “minha liberdade” nas mãos de outrem, logo eu que gosto de dar um salto aqui um salto ali, ao sabor do que me diz o coração, estar comprometida por um período de tempo tão grande parecia-me inatingível.

Talvez por isso mesmo esta experiência tenha sido tão desafiante, talvez por isso mesmo, por diversas vezes, estive mais em peças do que em paz. Mas prontos isso agora não interessa o que foi lá foi, o que importa é o agora, o que importa é o momento presente.

E no momento presente estou no Malawi, em ÁFRICA , a tão afamada terra vermelha.

Cheguei a 17 de Agosto por volta das 14:00, depois de uma viagem de carro, outra de autocarro, outra de comboio, outra de metro, outra de avião, com uma escala na Etiópia, outra de avião e finalmente outra de carrinha ufa, we did it, foram mais de 24 horas de viagem, com alguns ataques claustrofóbicos pelo meio, evitando alguns elevadores, e respirando mil e uma vezes sempre que o ar existente no avião me parecia insuficiente 😛  (espero que tu África me cuides desta minha “doença” 🙂 )

Chegámos finalmente á nossa nova casa, e para surpresa nossa tínhamos de tudo, electricidade, agua canalizada, casa de banho, e imaginem só até frigorífico…digo isto porque houve colegas nossos que não tiveram estas regalias 🙂 .

Corria tudo bem até que chegou a altura de ir dormir, e começo a ter um pequeno ataque de ansiedade ou de pânico, não sei bem, muita falta de ar, a sensação de estar muito muito longe de casa ( que confere, é um facto 🙂 ) , não conseguia respirar,  queria fugir, e olhem que eu já tive em outras alturas bem mais longe de casa, e nunca antes tinha tido esta sensação. Mas bem, acabou por passar, e nos dias seguintes tive bem.

Chegámos a uma quarta, e na segunda seguinte era novamente dia de mudanças, pois o meu projecto não era ali, eu e a minha team mate, tinhamos que nos separar do outro duo que ficaria por lá. E lá fomos nós entre despedidas e promessas de nos voltar-mos a ver sempre que possível.

A viagem durou cerca de 2 horas, e nessas duas horas creio que teremos visto das zonas mais ricas às zonas mais pobres, parecia que nunca terminava, estávamos cada vez mais longe, cada vez mais no meio do nada, e a sensação de pânico volta a instalar-se, se antes estava longe, agora sentia-me cada vez mais nas profundezas, era como se tivesse a escavar um buraco e a ir cada vez mais fundo.

Mas mais uma vez acabou por passar :), talvez volte a acontecer, e concerteza voltará a ser ultrapassado 🙂

Ainda estamos em processo de adaptação, mas não tenho a menor dúvida que será sempre em crescente, dizem que o Malawi é o warm heart of africa,  daqui não sairei em peças mas sim mais completa do que nunca.

 

TIONANA ( see you)

p.s. no próximo post falarei sobre o projecto das pré-escolas e o porquê de nós cá estarmos… lots of love from here to there :*

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agosto…entra a gosto

“Pode ser o mês que te conhece no melhor e no pior,

no impossível e no difícil de amar,

e que por tudo isso e acima disso te jura que o amor não pode esperar.

De ti só se espera que aprendas a deixar a luz entrar.

E ele, aquele que pode ser o teu mês, pode-te assim provar,
que valeu a pena esperar todo o tempo de uma vida,
para vê-lo entrar e, em ti, ficar.

# se-acreditas-descomplica-e-deixa-acontecer”

 

Hoje foi-me sugerido que escreve-se uma pequena biografia sobre a minha vida ( a mim e a todos os meus colegas), como forma de nos conhecer-mos melhor, mais profundamente, mais intimamente, pois apesar de vivermos 24 sobre 24 horas uns com os outros, acabamos por saber muito pouco sobre aqueles que nos rodeiam.

Confesso que me cansei de partilhar a minha história, cansei-me de ir lá atrás uma e outra vez, reviver, mexer, enfrentar….

O curioso disto tudo é que, enquanto fui partilhando as minhas histórias, enquanto fui celebrando as minhas conquistas, enquanto o foco foi olhar em frente, não me apercebi o quanto o passado estava ainda tão presente, o quanto as feridas estavam ainda tão abertas.

Este terá sido sem sombra para dúvidas o ano mais triste da minha vida ( quando aparentemente nem foi dos anos com acontecimentos mais drásticos), ou melhor dizendo, aquele em que sorri menos, aquele em que menos vontade tive de viver, aquele em que vi mais vezes uma Ana, mais para baixo do que para cima, uma Ana muitas vezes bem bem zangadona, furiosa até.

Este será talvez o primeiro ano que me estou a permitir conhecer, no melhor e no pior, este será talvez o primeiro ano que estou a lidar com as marcas de toda uma vida de batalhas, de toda uma vida de superações, de toda uma vida de aceitação.

Não dá para fugir mais, não dá para fingir mais, que nada aconteceu, não dá mais para culpar isto ou aquilo, a vida é o que é, perfeita nas suas imperfeições, dura nas suas verdades, exigente nos seus caprichos.

Bora lá aprender a deixar a luz entrar, e a acreditar mais naquilo que se é…tanto no black como no bright side.

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Humanidade…

No domingo ou segunda, não sei ao certo aquando da noticia dos fogos em Portugal, decidi escrever um post, mas à medida que o escrevia apercebi-me que seria apenas mais uma que opinava e que em vez de dar soluções falaria mais do mesmo, seria mais uma que se queixa que isto ou aquilo está mal. Por isso acabei por não o terminar e acabou por ficar em standby.

Agora que me sentei aqui em frente ao pc, decidi falar um pouco sobre a minha experiência como voluntária, e como toda esta situação me tem ampliado o ponto de vista, e se querem que vos diga, todos somos culpados, todos nós temos um Q de culpa em tudo o que acontece, apesar de ser-nos muito difícil admitir, e de aproveitarmo-nos sempre de oportunidades como estas para apontar o dedo aos outros, ou até mesmo para querer “jogar” alguns à fogueira…calma não é assim que iremos algum dia solucionar algo.

Aliás á anos que se fala no aquecimento global nas consequências e consequentemente nas suas carências…sim carências, acho que é a palavra ideal para definir o aquecimento global. (porque carências será algo que iremos cada vez mais vivenciar)

Porque por enquanto o que nos tem acontecido pelo menos neste lado de mundo, é um conflito de estações, ora é inverno pela manhã, verão à tarde, outono ao anoitecer e com sorte uma primavera pela madrugada…todos os anos nos queixamos se chove muito, todos os anos nos queixamos que está um calor que não se aguenta…todos os anos mais do mesmo.

Mas o que não estávamos habituados, era a ver tantos desastres naturais, tão consecutivos e muitos deles aqui tão perto…impressionamo-nos com as cheias que levam tudo, com os ventos fortes que destroem, e com fogos que nos roubam.

Mas não, não vim aqui falar mais sobre tudo aquilo que todos já sabemos, que todos nós já alguma vez partilhámos, e muitas vezes criticámos ou apontamos o dedo, quando em contra partida tínhamos outros 4 dedos apontados em nossa direcção .

Para muitos é estranho a forma de vida que levo, como sou capaz de cada vez mais abdicar de tudo e viver desta forma, sem um trabalho, sem uma casa, sem um carro, sem dinheiro, algumas vezes.

É normal que vos pareça estranho eu própria se à 4 , 5 anos atrás me dissessem que estaria a viver desta forma diria que estavam loucos, mas o que é certo é que neste preciso momento não haveria outro lugar no mundo onde quereria estar.

Estou a um mês e pouco de ir para o Malawi, se foi algo com que sempre sonhei, não estaria a mentir, mas se é algo que actualmente quero com todas as minhas forças sim, dinheiro algum no mundo me travaria ou desviaria deste caminho.

O dinheiro faz muita coisa, é verdade, o dinheiro ajuda muito, é verdade, mas cada vez perdemo-nos mais a nós, e  uns aos outros.

Antes de ir para o Malawi não sabia que era um dos povos mais pobres do mundo, antes de ir para África não sabia que é dos continentes mais ricos do mundo, antes de aqui chegar, não sabia que muita da pobreza gerada e provocada lá, se deve a nós, aqui deste lado que nos queixamos de tudo.

Não é novidade para ninguém que muitos dos povos africanos foram colonizados no passado, nós portugueses fomos uns dos colonizadores ( e quantos estragos fizemos meu deus).

É estranho que todos tenhamos como conhecimento comum, que a vida como ela se conhece teve inicio em África, e que depois esses mesmos povos, sejam actualmente muito pobres a nível Histórico, na escola são nos ensinadas mil e uma histórias sobre o mundo, sobre as suas culturas, mas parece que o guião de África ficou perdido lá atrás, talvez não haja muito interesse em que se saiba.

É estranho que muitos dos povos de lá, passem fome, quando são nas suas terras que são criados os frutos mais saborosos, que posteriormente são exportados para cá, é estranho que por exemplo no Malawi, 70% da produção agrícola é referente ao Tabaco, e que esse mesmo tabaco, que lhes tira a terra para os seus alimentos, seja a riqueza de muita burguesia.

Não me queria prolongar muito, nem divagar, mas acho que já o estou a fazer, mas isto tudo para vos dizer o quê…temos que ser mais conscientes, temos que tratar melhor o nosso meio envolvente, temos que olhar mais à volta.

Antes de vir para aqui, não sabia que a roupa que deitamos fora é um dos maiores problemas actuais, na medida em que  diariamente aumentamos os níveis de lixo no nosso planeta, e consequentemente  o seu aquecimento. Achamos o máximo ter roupa nova, achamos o máximo ter tudo bonitinho a combinar, achamos o máximo os preços maravilhosos a que estão as coisas, mas depois chocamo-nos quando vemos crianças a trabalhar, depois pomos o tal post no facebook a questionar que mundo é este, onde crianças não têm o que comer, onde crianças não podem ir à escola, onde crianças trabalham 10 horas por dia 7 dias por semana para te fazer a tal peça de roupa barata que tu achas o máximo…ainda acreditas que a culpa é só dos outros, ainda acreditas que a culpa é só dos grandes?!?!?!

Todos os dias compramos mais do que precisamos, todos os dias deitamos fora algo com a certeza que amanhã estará lá tudo outra vez…damos tudo como garantido a água que nos sai da torneira o interruptor que nos dá luz, o carro que nos leva aqui e ali…não estou aqui a questionar a vida de cada um ou a dar lições de moral de como a deveriam viver…mas o que é certo é que todos os dias estas coisas que para nós nos parecem pequenas, à escala mundial têm um impacto gigantesco.

Infelizmente a continuarmos assim os episódios de catástrofes e de pessoas que perdem tudo, inclusive a sua vida serão uma constante…chocamo-nos com os refugiados que atravessam os mares com o intuito de ter mais um dia de vida, e esquecemo-nos que mais uma vez a causa daquela guerra se deve a nós, porque infelizmente aquele povo tem a infelicidade de estar situado numa terra cheia de riqueza cheia de recursos, o petróleo (além de guerras religiosas sim também o sei, mas isso é outro assunto), o petróleo que todos lutam por controlar e dessa forma criar o seu jogo de monopólio, o intuito é sempre ter mais, dominar mais, nem que para isso se tenha que avassalar milhares de vidas.

É colocada muitas vezes a questão, porque vais ajudar os outros lá fora, quando aqui tão perto também há pessoas que precisam, é certo têm razão, talvez o que eu esteja a fazer não é ir ajudar os outros lá fora, mas sim ajudar-me a mim, aprender a ver a vida de outra forma, aprender com quem não têm ganância, mas sim a simples ânsia por mais um dia de vida, por mais um prato de comida, só por hoje vivi.

Ficamos sempre muito estupefactos quando vemos a alegria dos povos pobres, perguntamo-nos mas como conseguem ser tão felizes, mas porque estão sempre a rir, por isso mesmo, eles vivem um dia de cada vez, eles agradecem cada prato de comida que chega, eles vivem ao segundo, não há planos de futuro, é difícil ver mais além quando a única oportunidade que lhes demos foi essa.

É curioso que essas mesmas pessoas e esse mesmo povo são os primeiros a tirar da mesa deles para por na nossa, não importa o pouco que tenham o importante é receber bem quem veio por eles.

Houve um tempo em que também fomos assim, eu felizmente ainda vive esses tempos, onde as portas de casa estavam abertas, onde o vizinho tinha sempre algo para partilhar, onde vivíamos em comunidade, onde o bem do outro era o meu bem também.

Não sei se acabei por escrever o que pretendia ou não, mas sei que daqui a 1 mês e pouco terei lições diárias de vida, ensinamentos que espero virem a multiplicar-se, porque felizmente são cada vez mais as pessoas conscientes dos nossos problemas actuais, felizmente há cada vez mais pessoas sensibilizadas, que se preocupam com o nosso futuro, que decidiram juntar-se e tentar abrandar, ainda que pareça pouco, mas estamos a chegar a um ponto caótico, e não agora não me estou a referir ao aquecimento global, mas sim à perda da Humanidade que assistimos diariamente.

Queiram menos sejam mais.

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welcome 35…

“tu és a estrela azul, nós somos os corações, e o universo os nossos sonhos”

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Acabo de entrar nos 35, e não o poderia ter feito de melhor maneira.

Obrigada a todos pelo dia maravilhoso, pelas mensagens, pelo carinho, pela atenção, por me fazerem acreditar em mim, são gigantes, love you all.

Life is beautiful…35 be kind to me :*

“Minha florzita. Quantos anos, quantas partilhas, gargalhadas muitas, lágrimas algumas e crescimento muito, muito.
Tenho um imenso orgulho em ti. Para mim és a minha Ana pequenina mas tão, tão grande de espirito, de generosidade, de coração, de coragem uma verdadeira menina mulher. Adoro-te muito minha miúda. Bem depressa estou cheia de saudades.”

“Parabéns minha querida amiga! Mais uma primavera que passou e uma nova que entra, espero que o balanço tenha sido positivo, a meu ver foi, com bons e maus momentos mas creio que os bons compensaram os outros. Tens seguido teu coração, o teu instinto e só por isso já valeu a pena. A coragem, o desapego, o altruísmo, a generosidade, a paixão e o amor por ti e pelo próximo marcaram e marcam todo o teu percurso. É com muito orgulho, amizade, e amor que escrevo estas palavras, apesar de por vezes te sentires insegura, a achar que não tens nada de bom, a autodestruires te, segundo as tuas palavras, eu digo te que estás redondamente enganada, és gigante amiga, e tens muita magia dentro do teu coração, tens o dom de por bem quem te rodeia, e isso é uma dádiva, não te destruas, acredita em ti, no teu valor, Ainda nos vais dar muitos motivos para sorrir e para nos orgulharmos Ainda mais de ti Luzinha 😉 Tenho muita pena de não estar contigo neste dia, para te encher de miminhos e abracinhos mas de certeza que estarás rodeada de muito amor e amizade. Em breve cá te esperamos e fazemos a festa como mereces ❤ ❤ ❤ Um beijinho enorme e obrigada por existires e me deixares fazer parte da tua vida :)”

😘Madrinha só consegui encontrar uma foto agora, mas não é por isso que deixo de te dar os parabéns, por seres a melhor MADRINHA do 🌍. The 👌
Podes não estar sempre lá quando eu quero, mas estás sempre lá quando eu preciso! PARABÉNS flor🌼!
Adoro te mais que 1000 vezes!👑👑💓👌”

“Muitos Parabéns minha linda 🙂 desejo-te tudo de bom e um dia muito feliz cheio de coisas boas pois mereces. E continua com a tua garra e alegria bjs Feliz Aniversário 😘❤️💕🎉🎊🎂”

 “Feliz aniversário amiga! Que a vida te sorria sempre porque mereces pela pessoa que és. Beijinho grande😙😙””

“Olá princesa ❤️

Muitos parabénssssssssssssssss 🎉🎉🎉
Desejo-te tudo de bom! Diverte ” tia ” ahah ❤️❤️”

“Hoje uma das melhores pessoas que já passaram na minha vida, faz anos, PARABÉNS minha linda!!!!
Partilhas.te comigo uma das mais bonitas experiências da vida, e pelo facto de teres estado lá tornou tudo mais bonito! Não só quero felicitar.te pelo dia de hoje, como também agradecer.te pela pessoa MARAVILHOSA que és e pelo prazer gigante de te ter conhecido, gosto muito muito muito de ti!
Um beijo do tamanho do MUNDO 😊”

“Parabéns meu coração 💚 que o mundo possa contar com o teu sorriso todos os dias😃
Desejo te tudo de bom 🎉 🎂👸🎁
Beijinhos 👄 e abracinhos com muito amor 💜”

“Minha linda muitos parabéns, um grande beijinho espero que tenhas um dia à tua medida, grandioso e cheio de sorrisos e muitos mimos beijinhos 😘 🎉🎊🎆🍻💃”

“Muitos parabéns minha amiga, que a vida te traga sempre o melhor, que sejas sempre muito feliz, que continues sempre c esse espirito. Que continues a iluminar todos à tua volta. Obrigado por fazeres parte da minha vida.adoro te tenho muito orgulho na pessoa q es. Um beijo enorme do tamanho do mundo cheio de muita saudade. Sê feliz meu amor ❤️❤️😘😘”

“Parabéns minha querida,que este dia seja especial junto dos que mais amas,que esse sorriso lindo ilumine sempre esse rosto maravilhoso,és especial,tu sabes disso mesmo triste consegues fazer todos os que te rodeiam felizes,não escrevo mais porque não há palavras para descrever a pessoa que és,é um privilégio ter uma amiga como tu,beijinhos.”

“Parabéns minha Aventureira 😀 Beijo Grande é um dia muito mas muito Feliz! <3″

“Parabéns minha linda
Que o teu dia seja especial como tu, recheado de coisinhas boas, sê feliz hoje e sempre sabes que mereces…..beijinhos grandes”

“Muitos Parabéns, minha linda e querida, Ana… que a vida seja sempre uma viagem cheia de sonhos.…beijos HB 😜”

“Parabens a ti Ana Miguel 🌈 um dia muito feluz cheio de luz e alegria como tu meu amor 🎊🎈💕💞abraço te com um grande beijinho no coraçao 😘”

“Rita Faustino Linda Ana desejo q o teu dia de aninhos esteja a ser repleto de sorrisos e gargalhadas como tu tanto sabes e gostas de dar e como em tantos momentos ja demos juntas 👭 😊 Desejo Te um novo ciclo cheio de Luz e Amor e que sempre te permitas SER e SENTIR 💓 Abraço Te apertadinho 💜💚 Parabéns 🌼🌼🌼🌼🌼 por hoje, por sempre, por tudo 💟”

35 anos 35 mensagens das centenas recebidas…grata por tanto mimo ❤

*DE mim para ti, muitos parabéns minha linda, ainda tens duvidas?, camon acorda para a vida e vive-a”*